Nelson Jr./SCO/STF
Ministro Ricardo Lewandowski durante sessão da 2ª turma do STF.
Ministro Ricardo Lewandowski durante sessão da 2ª turma do STF. Foto? Agência Brasil (Divulgação)
Nesta terça-feira (11), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski se despediu da Suprema Corte após 17 anos. E foi, inclusive, homenageado pelo Ministério da Educação. Caberá, agora, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar o novo integrante da Corte, o que gera muita expectativa e até certa polêmica. Isso porque há muitas especulações acerca do nome de Cristiano Zanin, advogado do presidente Lula nos processos da Lava-Jato e que se tornou muito próximo do petista. Contudo, a escolha não deve recair com base no critério de amigo ou advogado do chefe do país, mas, sim, quanto ao conhecimento jurídico e respeito o meio jurídico e na sociedade como um todo.
Lewandowski foi um ministro bastante alinhado em suas decisões com o posicionamento do PT. Na véspera de deixar o cargo, o ministro, inclusive, decidiu que o STF é quem deve tratar sobre a notícia-crime apresentada pelo advogado Rodrigo Tacla Duran, que acusou o ex-juiz e e hoje senador Sergio Moro (União Brasil) de extorsão na Operação Lava-Jato. Ex-chefe da Força-tarefa da operação, o ex-procurador da República e atual deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos) também é citado.